Investigação da morte de advogado: Revelada a ligação entre os suspeitos
A Delegacia de Homicídios da Capital já ouviu pelo menos 10 testemunhas e avançou nas investigações sobre a morte do advogado Rodrigo Crespo, de 42 anos, no dia 26 de fevereiro, no Centro do Rio.
De acordo com as informações coletadas, entre elas imagens, e provas recolhidas na investigação, a Polícia acredita na ligação de três suspeitos, cujas prisões temporárias foram decretadas pela Justiça do Rio.
Conforme as investigações, o policial militar Leandro Machado da Silva, de 39 anos, se apresentou na terça-feira (5), teria alugado o carro para Eduardo Sobreira, que também se entregou para a polícia.
Segundo a Polícia Civil, Sobreira havia monitorado o advogado durante 4 dias, inclusive no dia do seu assassinato. Já o terceiro suspeito do crime é Cezar Daniel Mondego de Souza, ex-assessor da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Segundo a força-tarefa, Cesar e Daniel estariam no mesmo gol, usado para monitorar a vítima. Ambos se conhecem e podem ter sido contratados para informar aos executores o momento certo da execução.
Cezar foi preso nessa terça-feira (5), por policiais da Delegacia de Homicídio da Capital. Todos os investigados são apontados pela Polícia Civil como integrantes de um grupo de extermínio, que comete assassinatos sob encomenda. A motivação do crime e seu mandante ainda é desconhecida.
De acordo com a defesa de Leandro Machado, o policial teria apenas sublocado o carro, mas não conhece os investigados e nem a vítima. Já o advogado Manoel de Jesus Soares, disse que Cezar Mondego conhece Eduardo Sobreira.
Ainda, em nota a PM afirmou que, o policial militar Leandro Machado já estava afastado das ruas por responder à outro inquérito relacionado a uma organização criminosa. Segundo a Polícia Militar, o PM está sendo submetido à um processo disciplinar na corregedoria, e pode ser expulso da corporação.