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Meninos de Deus: seita bizarra incentivava abuso de menores

A seita Meninos de Deus, fundado em 1968 por David Brandt Berg, também conhecido como Moisés Davi, ganha destaque por suas práticas controversas e ensinamentos peculiares, que se transformaram ao longo do tempo.

Inicialmente concebido como um culto comunista, o grupo visava a disseminação da palavra de Jesus nas ruas, mas evoluiu para a Família do Amor em 1978, incorporando práticas como a “pesca de flerte” para recrutar novos membros.

Sequestros, pedofilia e abuso sexual

Com a mudança para “A Família” em 1987, o culto enfrentou alegações sérias de sequestro, pedofilia e abuso sexual. Essa fase sombria da organização coincidiu com a liderança de David Brandt Berg e sua esposa Karen Zerby, atualmente à frente da entidade renomeada “Família Internacional”.

Os 20 princípios fundamentais da Família Internacional, que incluíam crenças chocantes como incesto sendo aceitável e encorajado, crianças de 11 anos envolvidas em atividades sexuais, e a ideia de que Deus ama sexo, revelam a extensão das práticas bizarras do grupo.

Berg, através de mais de 3 mil panfletos e comunicações internas, disseminou ideias como a masturbação sendo uma forma de ter relações sexuais com Jesus, e encorajou membros a sussurrar sugestões eróticas durante as orações.

Em um dos planfetos havia o seguinte texto: “PARA DEUS NÃO HÁ PROIBIÇÕES SEXUAIS DE NENHUM TIPO, MAS PARECE QUE ELE ODEIA SODOMIA. Mesmo assim, pode haver exceções, desde que sejam pelo amor. A única lei de Deus é o Amor! E isso é perigoso porque o sistema odeia o amor, e as leis dele são voltadas contra as atividades sexuais de todos os tipos, particularmente se tiverem algo a ver com crianças!

A organização também promovia a ideia de que Jesus deveria ter retornado em 1993, alegando que sua não volta permitiria mais tempo para o crescimento da Família.

Além disso, a Família Internacional propaga teorias conspiratórias, como alegações de que o 11 de setembro aconteceu devido à “Prostituta América”, e expressa visões antissemitas, sugerindo que Hitler não fez o suficiente contra os judeus.

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