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Ministério Público investiga declaração chocante de ex-PM sobre atos sexuais com mulher morta

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) anunciou nesta quarta-feira (6) que investigará uma declaração perturbadora feita por Evandro Bitencourt Guedes, ex-policial militar e diretor-presidente da AlfaCon Concursos Públicos. 

A fala, proferida durante uma aula, ensinava como realizar atos sexuais com mulheres mortas e ainda afirmava que “assume o fumo” do crime e que “vale a pena”. A empresa afirmou que a gravação é antiga e foi removida de seus canais.

Investigação do ex-PM

A declaração de Evandro será incluída em um inquérito civil que já está em curso contra a instituição, com foco em aulas que apresentam “manifesta violação de direitos, preconceito, reiterado discurso de ódio e incitação à prática de crimes”, de acordo com o MP-PR. O órgão destacou que as falas representam uma “suposta violação sexual de mulher morta”.

Em 2022, uma reportagem do g1 revelou que, em outra aula, o professor expressava gostar “de bater nas pessoas”. O caderno investigatório tem como objetivo apurar notícias veiculadas na imprensa nacional e em redes sociais sobre condutas inadequadas de professores da instituição.

O artigo 212 do Código Penal Brasileiro caracteriza a violação de cadáver como crime de vilipêndio. A AlfaCon afirmou que o vídeo é antigo, tratando-se de uma transmissão ao vivo no YouTube, e foi removido “para evitar mau uso do conteúdo e em respeito a todos que possam se sentir ofendidos com a colocação”. A empresa destacou que “respeita o ser humano”.

Em sua defesa, Evandro compartilhou um vídeo reagindo a uma publicação que criticava a sua fala. Nessa filmagem, ele diz que “se ela está morta não é mulher, é um defunto, ela não tem mais personalidade jurídica”. Além disso, afirma ser uma aula de direito penal. 

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