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Mulher é morta espancada por roubar sabonete de 2 reais

A comunidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, foi abalada pela notícia da morte brutal de Valentina Reis Rodrigues, conhecida como Fabinha, uma designer de unhas de 37 anos.

Valentina sucumbiu às graves lesões provocadas por um violento espancamento ocorrido um dia antes, desencadeado por dois homens, um deles supostamente um policial militar, segundo testemunhas.

Morta por roubar sabonete

O trágico episódio, ocorrido em outubro de 2023, aconteceu quando Valentina foi acusada de furtar um sabonete de um mercado local. Ao invés de acionar a polícia, os responsáveis pelo estabelecimento, ligados à segurança, tomaram a justiça em suas próprias mãos.

No dia do crime, Valentina estava presente em frente à casa vizinha, onde ocorria uma festa de aniversário.

Os agressores, munidos da alegação de que “o chefe” os enviou para executar a ação, proferiram ameaças letais, afirmando categoricamente: “Viemos para matar mesmo”. O ato violento ocorreu diante de diversas testemunhas, incluindo crianças, causando pânico e choque generalizado.

A mãe de Valentina, Luciene Reis, expressou indignação diante do ato brutal, sugerindo que o crime pode ter sido motivado por transfobia. Ela, corajosamente, enfrentou os agressores quando chamada ao local, mesmo correndo o risco de também ser atacada.

Luciene refuta qualquer justificativa para o espancamento da filha, enfatizando que o furto deveria ter sido tratado legalmente, sem recorrer à violência desmedida.

O caso foi registrado na 58ª DP (Posse), e os dois suspeitos, apontados pelos familiares de Valentina, constam no registro de ocorrência.

O laudo do Instituto Médico-Legal indica que a morte de Valentina foi causada por “traumatismo crânioencefálico com hemorragia” proveniente de uma “ação contundente”.

A morte da designer de unhas provocou discussão nas redes sociais, com muitas postagens exigindo justiça e destacando a brutalidade do crime. O episódio levantou questões sobre a segurança da comunidade LGBTQ+ e a urgência de combater a violência motivada por preconceito e transfobia.

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