Mulher que mandou matar marido vereador em 2017, é condenada a 28 anos de prisão
Elcilane da Silva Souza, que mandou matar o próprio marido para ficar com a herança, foi condenada a mais de 28 anos de prisão pelo crime.
Um outro homem, acusado de ter participado do crime, também foi condenado pelo tribunal do júri, mas ainda está foragido da Justiça.
Elcilane da Silva Souza e Carlos Haroldo da Conceição Lopes foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Amazonas pelo assassinato de Emerson Pinto dos Reis, ocorrido no ano de 2017, no bairro de São Raimundo, Zona Oeste de Manaus.
Segundo a Polícia Civil e o órgão ministerial, a mulher planejou o assassinato do marido para poder ficar com um imóvel que estava no nome dele como herança.
José Alexandre Cavalcante dos Santos, que também está envolvido no homicídio, não foi localizado pela Justiça para ser julgado e teve o processo desmembrado. Ele era amante de Elcilane e teria sido o responsável por contratar Carlos Haroldo da Conceição Lopes e mais um jovem menor de 18 anos para matar Emerson Pinto dos Reis.
Conforme a denúncia ofertada pelo Ministério Público, os autores, além do assassinato, levaram o corpo da vítima para o Ramal do Brasileirinho, na Zona Leste de Manaus. No local, o corpo, que estava esquartejado, foi enterrado em uma cova rasa.
Durante todo o julgamento perante seus pares, a mulher negou ter tido qualquer participação no assassinato do marido. A tese defensória sustentou a absolvição de Elcilane pela negativa de autoria por falta de provas suficientes.
O mesmo argumento foi utilizado pela defesa de Carlos Haroldo da Conceição Lopes.
Já a acusação, na pessoa do Ministério Público, pediu ao júri a condenação por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menor.
Elcilane da Silva Souza respondia ao processo em liberdade e, com a condenação de 28 anos e dez meses de prisão, foi presa assim que o plenário se encerrou, aguardando potencial recurso em regime fechado.
Carlos Haroldo da Conceição Lopes está foragido e foi julgado à revelia, recebendo também a pena de 28 anos e dez meses de prisão em regime fechado. O homem também teve a prisão preventiva decretada durante o julgamento.
fonte: g1