Mulher sofre tortura por 6 horas de professor de jiu-jitsu, e se joga de carro para escapar
Um professor de jiu-jitsu foi preso na última segunda-feira (29), sob a acusação de agredir a ex-companheira, com quem manteve um relacionamento ao longo de 25 anos. O caso aconteceu n Rio de Janeiro, e envolveu até mesmo tortura. A separação teria acontecido há cerca de um ano e seis meses – algo o qual ele não aceitava.
Segundo informações da Polícia Civil, a vítima foi identificada como Adriana Freitas Barreto, de 48 anos de idade. A mulher procurou a delegacia Vicente de Carvalho e afirmou que foi obrigada sob tortura a ficar seis horas dentro de um carro, que estava indo para a Região Serrana. Para escapar, ela teria pulado do carro ainda em movimento. “Por volta da meia-noite, ele me enfiou dentro do carro dele. Eu fiquei simplesmente seis horas sendo torturada. Literalmente torturada”, declarou.
Já o agressor foi identificado como Marcio de Oliveira Barreto de 53 anos de idade. No episódio, ele estacionou próximo de um motel em Teresópolis, onde iria tentar estuprar a ex. Dentre as torturas cometidas contra a mulher, o professor de jiu-jitsu proferiu mordidas, torção de dedo, punho e puxão de cabelo, além de enforcamento.
Mulher já tinha medida protetiva
Ainda de acordo com a vítima, o relcionamento dos dois era marcao por constantes ameaças. Para a polícia, Adriana afirmou que tinha uma medida protetiva contra Marcio desde o ano passado.
Com o registro de ocorrência, a Polícia Civil pediu à Justiça um mandado de prisão preventiva – que foi decretado. O criminoso, por sua vez, já foi preso e encaminhado ao 27º DP Vicente de Carvalho. Até o momento, a defesa do agressor não se manifestou sobre o assunto. O delegado Victor Arthur Tuttman deu detalhes sobre o caso: “Ele foi indiciado pelos crimes de lesão corporal, tentativa de estupro, sequestro e descumprimento de medida protetiva, todos na forma da Lei Maria da Penha”.