O que aconteceu com a Al Qaeda após a morte de Bin Laden?
Após ter realizado seus atentados mais mortíferos, como o ocorrido em 11 de setembro de 2001, e mais de uma década após ter fundado e liderado o Estado Islâmico, Osama Bin Laden foi morto pelo governo norte-americano. Desde então, a rede terrorista Al-Qaeda tem lutado para sobreviver diante da ausência de seu líder.
Após a retomada do controle do Afeganistão pelo Talibã, que governou o país entre 1996 e 2001 e abrigou líderes do grupo terrorista Al-Qaeda, organizações internacionais temem que o território possa mais uma vez se tornar um solo fértil para servir de interesses da rede terrorista.
De acordo com especialistas internacionais, acredita-se que, na tentativa de obter visibilidade internacional e garantir ajuda financeira externa para seu governo, o Talibã provavelmente não será tão tolerante em relação à presença da Al-Qaeda como no passado.
Confira como está a Al-Qaeda após a morte do Bin Laden
Segundo alguns especialistas, desde o ocorrido do 11 de setembro, nenhum membro central da organização terrorista, Al-Qaeda conseguiu desferir ataques em solo americano, muito embora houvesse tentativas.
Há relatos de que um grupo associado à Al-Qaeda na Península Arábica tem realizado ataques, como o ocorrido em dezembro de 2019, que resultou na morte de três pessoas em uma base naval na Flórida. No entanto, é importante ressaltar que eles não estão localizados nos pontos tradicionalmente considerados estratégicos, como o Afeganistão ou o Paquistão, que são considerados o centro da atividade do grupo terrorista. Nos últimos anos, a Al-Qaeda tem se tornado mais dependente de grupos afiliados para manter sua influência e o nome vivo.
Vale ressaltar que os Estados Unidos mantiveram suas forças especiais vigilantes para evitar qualquer movimento suspeito da Al-Qaeda dentro do país. Além disso, medidas foram tomadas para evitar a formação de grandes campos de treinamento como os que existiam antes dos ataques de 11 de setembro. Essas ações visam decisivas para combater possíveis ameaças terroristas dentro do território norte-americano.