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O que falta saber sobre o caso da ultramaratonista encontrada morta

A renomada ultramaratonista, Camila Maria Matte, de 44 anos, foi encontrada morta na zona rural de Leme, São Paulo, após desaparecer no domingo (14). O corpo, parcialmente queimado, foi descoberto na terça-feira (16), levando a Polícia Civil a registrar o caso como morte suspeita.

Camila deixou sua residência após uma discussão com o marido, Peterson César Malachias, também educador físico e treinador da atleta. A discussão ocorreu pouco antes de sua partida para São Carlos, onde afirmou que almoçaria com os pais. O rapaz relatou que ela estava em tratamento psicológico.

Detalhes que faltam no caso

O último contato de Camila foi às 9h29 de domingo, por meio de mensagem ao marido. Após cerca de 10 horas de seu desaparecimento, Peterson registrou a ocorrência do sumiço. Realizou buscas aéreas e, dois dias após o desaparecimento, o corpo foi encontrado por um produtor rural em um canavial próximo ao veículo da atleta.

O corpo estava parcialmente queimado, em estado de decomposição, e havia indícios de dois frascos de álcool no local. Não foram identificados sinais de roubo, e os pertences de Camila estavam presentes. A Secretaria de Segurança Pública relatou “sinais de ferimentos provocados por fogo” no corpo.

Camila Maria Matte era reconhecida por suas conquistas como personal trainer e ultramaratonista. Iniciou sua carreira no esporte aos 9 anos, destacando-se no triatlo e representando o Brasil internacionalmente. Participou da desafiadora Badwater 135 milhas nos Estados Unidos.

O corpo foi sepultado em São Carlos, e as causas da morte estão sendo investigadas pelo Instituto Médico Legal (IML) de Limeira. A Polícia Civil informou que diligências estão em andamento, e uma coletiva de imprensa será realizada nos próximos dias para detalhar as circunstâncias do trágico acontecimento.

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