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Os mais terríveis desastres aéreos no Brasil: saiba quando aconteceram.

Apesar de parecer que desastres aéreos ficam concentrados em outros países, o Brasil já foi palco de grandes tragédias nesse sentido, servindo como o local onde centenas de pessoas faleceram. Não somente isso, voos que saíram direto do Brasil e, portanto, carregavam consigo diversos nacionais, também caíram em solos estrangeiros, fazendo com que as famílias no Brasil tivessem que procurar seus entes queridos em lugares que nunca antes tinham colocado os pés.

Essa realidade é esquecida pelas pessoas – brasileiros principalmente – em razão do fato de que acidentes que acontecem em países mais desenvolvidos ganham os noticiários com mais ênfase, havendo uma comoção muito mais global em locais europeus e norte-americanos do que os que acontecem na América Latina e no continente africano, por exemplo.

Entretanto, hoje, tentando deixar as memórias dos que morreram vivas, nós conheceremos alguns dos desastres aéreos mais terríveis que já aconteceram no Brasil.

Congonhas, São Paulo. 2007.

Em 17 de julho de 2007, um Airbus A320, da então TAM – hoje LATAM -, nos arredores do aeroporto de Congonhas, em São Paulo se chocou contra um posto de combustível e um armazém de carga propriedade de uma filial da mesma empresa aérea.

Devido ao mau tempo e ao mau estado da pista do aeroporto, a aeronave não conseguiu frear e, além de se chocar com o armazém, invadiu a rodovia que excede os limites da pista, provocando, ao atingir o posto de gasolina, um incêndio de grandes proporções.

O avião havia partido de Porto Alegre. 187 pessoas morreram dentro da aeronave e outras 12 faleceram em decorrência do choque do Airbus com o armazém e o posto.

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Fortaleza, Ceará. 1982.

Um Boeing 727 da antiga companhia Vasp, se chocou contra a Serra da Aratanha, a 30 quilômetros de Fortaleza, no nordeste do país, em 8 de junho de 1982.

O avião partiu de São Paulo e, após uma escala técnica no Rio de Janeiro, retomou a viagem que tinha por destino Fortaleza. Segundo a descrição da Aviation Safety Network, o piloto iniciou o processo de descida, à noite, para aterrissar em Fortaleza. Entretanto, o sistema de controle da aeronave e o co-piloto perceberam que o avião estava baixo demais para superar uma montanha que havia logo a frente, devendo corrigir sua altitude para evitar o pior.

Contudo, mesmo com essas informações, tanto da parte humana quanto da parte tecnológica, o comandante decidiu que deveria continuar descendo, momento que, poucos depois, percebeu seu erro e atingiu a Serra da Aratanha matando todas as 137 pessoas que estavam à bordo.

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Peixoto Azevedo, Mato Grosso. 2006.

Em 29 de setembro de 2006, um Boeing 737 da Gol se chocou contra a asa esquerda de um avião privado perto de Peixoto Azevedo, no estado de Mato Grosso.

O avião comercial, que tinha poucas horas de voo, havia decolado do aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus, com destino ao Rio de Janeiro. Já o avião privado saiu de São José dos Campos, em São Paulo, às 14h51, e iria fazer uma parada em Manaus para depois seguir aos Estados Unidos.

Com a colisão, o avião da Gol caiu em uma selva e, no dia seguinte, com as buscas, concluiu-se que o voo não tinha sobrevivente. Todos os seus 154 ocupantes faleceram. Já o jato privado conseguiu fazer um pouco de emergência e todos sobreviveram.

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São Paulo. 1996.

Em 31 de outubro de 1996, um avião comercial da companhia TAM, que tinha como rota o trajeto entre São Paulo e Rio de Janeiro, acabou caindo em um populoso bairro da capital paulista logo após a decolagem, a pouco mais de 1 quilômetro do aeroporto de Congonhas.

Os 90 passageiros da aeronave, os seis tripulantes e três pessoas em terra faleceram em consequência da precoce queda. Pouco depois de decolar, a tripulação começou a observar, do interior da aeronave, algumas falhas – o reverso da turbina direita se abriu – que fizeram com que o veículo começasse a fazer uma curva para o lado direito. Sem chance de controle, o avião acabou caindo na rua Jurupari, no bairro do Jabaquara.

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Florianópolis, Santa Catarina. 1980.

Em 12 de abril de 1980, um Boeing 727 da companhia aérea Transbrasil caiu perto de Florianópolis, seu local de destino.

O avião enfrentou muita turbulência entre Congonhas e Florianópolis. Era uma frente fria que provocava tempestades isoladas. Chegando ao seu destino, o Boeing 727 se preparava para pousar no aeroporto Hercílio Luz. A visibilidade era baixa por causa da noite, das nuvens e da chuva. Durante a aproximação, o comandante e sua equipe pensavam estar sobrevoando a Baía Norte, quando na verdade o avião tinha à frente alguns morros no bairro Ratones.

O avião bateu no Morro da Virgínia, a 300 metros de altitude e por todo o bairro foi possível ver as chamas. Sobreviveram três passageiros entre as 58 pessoas que estavam a bordo, incluindo a tripulação.

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São Paulo. 1996.

Na noite de 2 de março de 1996, por volta das 23h15, um jato executivo Learjet avançou sobre as árvores, atravessou a névoa e colidiu na mata. Os nove ocupantes da aeronave morreram na hora: dois tripulantes, um segurança, um assistente de palco e os cinco integrantes da banda Mamonas Assassinas.

Eles voltavam de um show em Brasília, o último de uma longa turnê pelo país. A banda estava no auge de seu sucesso depois de estourar em 1995 e vender, em nove meses, mais de 1,2 milhão de discos. Segundo as investigações, uma série de conjuntos e fatores fisiológicos, psicológicos, operacionais e externos levaram à tragédia.

Essa, talvez, seja a tragédia aérea mais famosa do país.

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Orly, França. 1973.

Um voo da antiga companhia aérea Varig, que havia decolado do Rio de Janeiro, caiu a quatro quilômetros do aeroporto de Orly, na França, local de destino.

O avião – um Boeing 707 – realizou um pouso de emergência em uma plantação de cebolas. O local foi escolhido pelos pilotos da maneira mais célere possível, pois a tripulação percebeu que havia um incêndio dentro da aeronave, na parte de trás. As investigações do acidente concluíram que o fogo começou em um dos banheiros, sendo a causa mais provável a de que um cigarro aceso deixado em um dos cestos de lixo do banheiro tenha sido o estopim da tragédia.

No total, 123 pessoas morreram e apenas onze sobreviveram – dez tripulantes e um passageiro.

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Fernando de Noronha, Pernambuco. 2009.

Em 31 de maio de 2009, o voo 447 da Air France, que tinha como rota sair do Rio de Janeiro em direção à Paris, França, caiu no oceano Atlântico, a cerca de 600 quilômetros da ilha de Fernando de Noronha. O Airbus desapareceu dos radares cerca de quatro horas depois de decolar do aeroporto internacional Tom Jobim.

As investigações realizadas pelo governo francês – país em que a aeronave estava registrada – apontaram que a tragédia foi causada por uma combinação de erros de avaliação dos pilotos somados com problemas técnicos ocorridos por conta de um congelamento nos sensores de velocidade da aeronave. Segundo o relatório os sensores foram obstruídos por cristais de gelo, não conseguindo informar a velocidade da aeronave de maneira correta, o que causou a desconexão do piloto automático e em seguida diversos erros de avaliação dos pilotos.

As 228 pessoas a bordo, entre elas 58 brasileiros, morreram.

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