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Pastor cometia crimes sexuais dizendo que “incorpora anjos”; 14 fiéis denunciaram

O pastor Vanderlei de Oliveira dizia ser “pai espiritual” dos fiéis da sua igreja para se aproveitar de momentos vulneráveis psicologicamente e cometer crimes sexuais, juntamente com a sua mulher, Maria Lurdes. O líder religioso e a esposa foram acusados, inicialmente, por apenas uma vítima, mas agora somam 14 fiéis que denunciaram o casal. 

Em um dos relatos das vítimas, afirmava que Vanderlei dizia “incorporar anjos” para as mulheres após o abuso sexual. Além disso, recomendava a todos os fiéis realizarem uma campanha para solucionar seus problemas, que ocorriam na sua casa ou na da vítima.

Isabella Joy Lima, delegada do caso, informa que a maioria dos relatos dos crimes sexuais vem de mulheres, com idades entre 30 a 59 anos. Os abusos eram cometidos há muito tempo, desde 2013.

Entenda o que fazia o casal

A prisão do pastor aconteceu no dia 20 de outubro e a da esposa ocorreu três dias depois, quando decidiu se entregar à polícia. De acordo com a delegada, Maria de Lourdes sabia dos abusos do esposo contra as mulheres, pois algumas relataram ter a visto durante os crimes.

“Ele usava essa vulnerabilidade das vítimas para cometer os atos libidinosos e ter conjunção carnal, inclusive alguns na frente da esposa”, disse a delegada.

O casal de criminosos faziam suas vítimas entrar em “estado de transe”, como relatado por elas, e somente percebiam o que acontecia quando acordavam. Wanderlei responderá por crimes de violação sexual, fraude e estupro, pena de 6 a 10 anos. Maria de Lourdes responderá por violação sexual mediante fraude, pena de 2 a 6 anos.

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