Pedro Rodrigues Filho, popularmente conhecido como Pedrinho Matador, foi um assassino em série brasileiro. Condenado a mais de 400 anos de prisão por executar mais de 71 pessoas, Pedrinho é considerado o maior assassino em série do Brasil. Em entrevista, o homem afirmou que matou mais de 100 pessoas, gostando sempre de relembrar os casos.
Os crimes
Com uma infância conturbada, Pedro nasceu em uma fazenda em Sata Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais. Ao sofrer agressões do pai, Pedro não aguentava mais quando decidiu fugir aos 9 anos de casa. Ainda na capital paulista, passou a cometer roubos no centro da cidade. Assim que completou seus onze anos, assassinou sua primeira vítima, o então traficante, Jorge Galvão. Na sequência, o irmão e o cunhado de Galvão também foram mortos por Pedrinho.
Antes mesmo de ter seus 18 anos, Pedrinho matou outras pessoas. Conforme a entrevista, o homem contou que o desejo de matar veio pela primeira vez aos treze naos, numa briga com um primo mais velho, quando o mesmo o empurrou em uma prensa de moer cana, e ele não morreu por pouco. Uma das vítimas mais conhecida foi o vice-prefeito de Alfenas, Minas Gerais, em que no auge dos 14 anos, Pedrinho, com uma espingarda matou o ex-prefeito por demitir seu pai.
Os crimes não terminaram por aqui, Pedrinho matou seu próprio pai na cadeia onde ambos cumpriam pena, após ficar sabendo que havia matado sua mãe com 21 golpes de facão. Ele deu 21 facadas na minha mãe, então dei 22″, disse numa entrevista para o jornalista. Na sequência, ele conta que “não, eu simplesmente cortei, porque era uma vingança, não é? Cortei e joguei fora. Tirei um pedaço, mastiguei e joguei fora”, conclui.
Pedrinho Matador | O desfecho
Aos 68 anos, Pedrinho foi assassinado na cidade em que vivia, Mogi das Cruzes, em São Paulo. Segundo algumas apurações, Pedrinho foi alvejado em frente a residência da sua irmã. No momento, dois homens encapuzados saíram de um carro e atiraram seis vezes no serial Killer.
