Por que o avião de Marília Mendonça caiu?
Marília Mendoça, aos 26 anos, morreu em um acidente de avião. A “Rainha da Sofrência” como era conhecida carinhosamente pelos fãs, viajava para cumprir a agenda de shows quando a aeronave caiu em curso d’água próximo da rodovia BR-474, na cidade de Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, no oeste de Minas. Marília deixou o filho Léo, na época, com 1 ano de idade.
Naquela tarde, o avião em que a artista estava acompanha da sua equipe, decolou do aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. Segundo as autoridades, na ocasião, contaram que a aeronave que caiu é um bimotor Beech Aircraft, da empresa PEC Táxi Aéreo, de Goiás. Ela já pertenceu à dupla sertaneja Henrique & Giuliano.
Desdobramentos sobre o acidente
Recententemente, um relatório presentado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apontou que as linhas de transmissão de energia elétrica da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foram a principal causa do acidente aéreo que resultou na morte da cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas em novembro de 2021.
O acidente ocorreu no distrito de Piedade de Caratinga, município de Caratinga (MG). O documento descartou erro humano por parte do piloto Geraldo Martins de Medeiros, assim como falhas mecânicas e operacionais da aeronave.
Agora, a investigação busca entender as circunstâncias do acidente visando melhorar as medidas de segurança de voos e prevenir futuros acidentes aéreos, sem atribuir culpa ou responsabilidade a qualquer indivíduo. O relatório foi apresentado aos advogados e familiares das vítimas e será disponibilizado ao público.
O advogado Robson Cunha, representante da família da cantora e também do tio e assessor da artista Abicieli Silveira Dias Filho, comentou os próximos passos. “Se eles [os cabos] estão dentro de uma área ou não passível de ter essa identificação é o que agora nós vamos tratar na esfera judicial”.
Ainda, o advogado também comentou que solicitou celeridade no andamento da conclusão do inquérito da Polícia Civil de Minas Gerais.
“Eu até faço um clamor para que haja uma celeridade na entrega deste inquérito policial. Porque, a partir daí, nós vamos poder nos manifestar. A gente vai poder ter a oportunidade, no processo, de tratar desse assunto”