Preso, suspeito de assassinar Tupac Shakur pode ter confessado o crime através de um livro
Duane “Keffe D” Davis, de 60 anos, foi preso no final do último mês na cidade de Las Vegas acusado de envolvimento no assassinato do rapper Tupac Shakur, ocorrido em 1996.
O vice-procurador distrital do condado de Clark, Marc DiGiacomo, informou que Davis foi indiciado por assassinato com arma de fogo, numa prisão que ocorre após décadas de investigações quanto ao crime e apenas dois meses depois de uma busca intensa na residência de Davis, que aparentemente revelaram novas evidências.
Davis era uma das últimas testemunhas vivas do crime e já havia admitido em seu livro de memórias de 2019, “Compton Street Legend”, que estava no carro de onde partiram os tiros que mataram o famoso rapper.
O que foi relatado?
No livro, Duane relatou que estava no Cadillac branco que emparelhou em paralelo ao BMW de Tupac na fatídica noite de 7 de setembro de 1996.
Tupac foi atingido por quatro tiros e morreu quatro dias depois. Davis, que pertence à gangue Crips. O rapper assassinado não pertencia à nenhuma gangue, mas estava com a gravadora “Death Row Records”, dirigida por Suge Knight, um membro da Piru, gangue com aliança aos Bloods, rival dos Crips.
Keffe D já cumpriu 15 anos de prisão por tráfico de drogas e pode agora enfrentar uma pena de morte ou prisão perpétua. A polícia de Las Vegas deve realizar uma coletiva de imprensa para fornecer mais detalhes sobre a prisão e as novas evidências.
Tupac
O rapper Tupac Shakur vendeu mais de 75 milhões de discos em todo o mundo em uma carreira de apenas cinco anos, se tornando o primeiro artista solo de hip-hop a entrar para o Hall da Fama do Rock and Roll.