Procurado pela Interpol: ‘Falso esloveno’ é desmascarado após morrer
A morte do “falso esloveno” Darko Geisler, inicialmente identificado como um esloveno chamado Dejan Kovac, continua a repercutir na imprensa internacional, lançando luz sobre suas atividades e suspeitas anteriores. O sérvio, procurado pela Interpol sob suspeita de ser um matador de aluguel, foi executado na última sexta-feira (5) em Santos.
Sites de notícias sérvios especulavam que Geisler poderia não estar vivo, pois, segundo relatos, todos os vestígios dele teriam sido perdidos há cerca de uma década. O caso ganhou destaque após a revelação de que ele teria utilizado uma identidade falsa no Brasil.
Morte do falso esloveno
A imprensa internacional sugere que Darko Geisler teria morrido após um assassinato ocorrido em dezembro de 2014, sendo acusado pela morte de Andrija Mrdak, ocorrida em frente à entrada do presídio de Spuž, em Montenegro. A polícia de Montenegro o procurava desde então, encontrando vestígios do DNA de Geisler na cena do crime.
A Polícia Civil brasileira revelou que o homem vivia clandestinamente no Brasil há nove anos, utilizando o nome falso de um esloveno. Portando um passaporte esloveno, as investigações revelaram que o documento não pertencia a ele, mas a um cidadão esloveno extraviado em 2017.
Geisler, que trabalhava como marceneiro no Brasil, não possuía documentos brasileiros e vivia de rendimentos enviados pela família. Sua esposa, que afirma desconhecer seu passado, já prestou depoimento à polícia. O casal se conheceu entre 2015 e 2016, mudando-se para a Baixada Santista em 2017.
Chama atenção o fato de que o filho do casal, prestes a completar 4 anos, tem apenas o sobrenome da mãe no registro. A Polícia Civil continua investigando o caso, enquanto a história de Geisler revela aspectos surpreendentes que envolvem sua identidade, atividades obscuras e a trama internacional que cerca sua trajetória como procurado pela Interpol.