Protagonista no Caso Evandro, ex-governador do Paraná já tentou comer mamona e recebeu aviso de Lula.
A mamona (Ricinus communis) é um arbusto elogiado por trazer cores vibrantes ao jardins, graças a suas folhas verdes e roxas e suas inusitadas cápsulas de sementes. O óleo de mamona, utilizado para quem tem prisão de ventre, é produzido a partir dessas cápsulas. Mas é justamente por causa da proteína ‘ricina’ presente em suas sementes, que a planta carrega a reputação de ser uma das mais venenosas do planeta.
Depois que o óleo laxante é extraído, os resíduos das sementes formam um potente coquetel de toxinas. Tanto as folhas como as sementes são tóxicas. Além de não ser ingerível e ser uma planta que pode matar a depender da quantidade em que se come, a semente de mamona é um dos vegetais utilizados para a extração do biodiesel, importante combustível na indústria nacional.
Em 2006, quando a Petrobrás estava planejando a criação de um ‘álcoolduto’ – uma rede de dutos para o transporte de etanol – o Presidente Lula tomou a decisão de apresentar o projeto para Roberto Requião, então governador do estado do Paraná, mostrando a ele as sementes de onde se extraía os produtos que passariam pela rede de dutos a ser criada pela estatal brasileira.
A gafe
Contudo, ao receber em suas mãos o produto, Requião, demonstrando seu desconhecimento sobre o potencial venenoso da semente e sobre o assunto “energia”, levou as mamonas à boca, começando a mastigá-las.
Lula ainda alerta que a semente dada à ele era “mamona” – imaginando que o governador então perceberia seu erro -, mas quando Requião disse que a semente era gostosa, todos na sala começaram a dar risada, inclusive o Presidente que, após isso, o alertou: “Você sabe que isso tem uma toxicina que não pode comer?“
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