Qualquer fã de série policial deve ficar imaginando se existe na vida real uma polícia como a SWAT. Bom, infelizmente, por aqui não existe uma força especial unificada como nos Estado Unidos. Contudo, vários grupos policiais são treinados da mesma forma para atuar em operações arriscadas.
No Brasil, a maioria está concentrada no Rio de Janeiro e também em São Paulo, cuja motivação é porque são estados brasileiros que possuem mais aparelhadas por conta do alto índice de criminalidade.
“Equipes especiais, que podem ser subordinadas tanto à Polícia Militar quanto à Civil de cada estado, começaram a surgir na década de 80 com o crescimento da violência urbana”, diz o jornalista e escritor Percival de Souza, especialista em criminologia.
Criada para atender as demandas na década de 60 devido ao aumento de mortes em roubos com reféns, sequestros e ações terroristas, a SWAT é um departamento que pertence a polícia americana cuja sigla significa Special Weapons and Tactics, ou “Armas e Táticas Especiais”.
“Os americanos perceberam que várias baixas seriam evitadas se os policiais tivessem treinamento para esse tipo de situação”, afirma o instrutor de arte marcial Marcos do Val, do Centro Avançado em Técnicas (CATI), grupo brasileiro que já treinou membros da SWAT.
No Brasil, as polícias especializadas contam um efetivo em torno de 15 a 20 policiais por grupo. Algumas unidades no exterior formam um efetivo de cerca de 60 integrantes. De qualquer forma, independe no número são muito respeitadas no exterior, chegando algumas a treinar membros da SWAT.
SWAT| Conheça as forças policiais existentes no Brasil
- COT (Federal) – COMANDO DE OPERAÇÕES TÁTICAS
- GARRA (SP) – GRUPO ARMADO DE REPRESSÃO A ROUBOS E ASSALTOS
- COE (SP) – COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS
- GAT (SP) – GRUPO DE AÇÃO TÁTICA
- BOPE (RJ) – BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS
