Após se entregar à Polícia Federal (PF), Luiz Inácio Lula da Silva, foi preso no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em São Bernardo do Campo, em São Paulo, a prisão durou até 2019. Na época, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a prisão de condenados após a segunda instância. O político ficou preso por 1 ano, 7 meses e 1 dia, totalizando 580 dias.
Prisão de Lula | Desdobramentos
Ao ser julgado, Lula foi condenado pelo juiz Sergio Moro há nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação sobre o triplex do Guarujá. Na segunda instância a pena no político subiu para 12 anos de um mês.
Em 2019, a 5ª Turma do STJ manteve condenação de Lula e reduziu apenas a pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro de 12 anos 1 mês para 8 anos e 10 meses de prisão. A ação relacionada ao triplex partiu da investigação da Operação Lava Jato. No tempo em que foi ficou preso Lula ficou recluso na Superintendência Regional da PF no Paraná.
Em 2018, Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas fez uma solicitação pedindo para que o Brasil autorizasse o político a exercer seus direitos políticos enquanto estivesse recluso. Na solicitação, esta incluído o acesso de membros do seu partido e à mídia e a participação na eleição presidencial no Brasil em 2018. O pedido foi questionado pelo Itamaraty, mas foi encaminhado pelo Poder Judiciário.
Em 2021, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou as condenações de Lula no âmbito da Lava Jato. Dessa forma, foi considerado que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região julgou o processo fora da área de jurisdição daquela corte. Assim, Lula recuperou seus direito políticos e os processos foram, posteriormente, arquivados pela justiça.
