Quem é a mulher que salvou a Estátua da Liberdade?
A Estátua da Liberdade é um dos monumentos mais importantes dos Estados Unidos. Localizada em Nova York e com altura de 93 metros, a mulher erguida representa Libertas, a deusa romana da liberdade. Com a mão direita a estátua ergue uma tocha sobre a cabeça, o que simboliza uma coroa. Na mão esquerda, ela segura uma tábua com a inscrição da data, em números romanos, de 4 de julho de 1776 — o dia em que os Estados Unidos adotaram sua Declaração de Independência.
Logo abaixo dos seus pés, uma corrente partida relembra a abolição da escravidão, no final da guerra civil nos EUA. Erguida em no final do século XIX, desde esse momento, tornou-se o primeiro símbolo visitado e observado por milhões de pessoas ao chegar em Nova York. Voltando um pouco ao passado, a estátula simboliza os imigrantes.
Conforme informações, a própria estátua é imigrante. Nesse sentido, ela nasceu em Paris e chegou desmontada aos Estados Unidos, em 214 caixas separadas — como forma de demostrar amizade, os franceses enviaram para os americanos.
A mulher que salvou a Estátua da Liberdade
Poucas pessoas sabem sobre essa história, mas no verão de 1885, a Estátua da Liberdade estava em Nova York, esperando apenas para ser montada. Financiada pelos francesas como forma de demonstrar amizade e com o pedestal custeado por doações dos americanos, a campanha liderada pelo editor Joseph Pulitzer foi fundamental para arrecadar fundos e concluir o monumento. Assim, a inauguração ocorreu em 1886, tornando-se um dos principais símbolos da liberdade e, ao longo dos anos, tornou-se conhecida como a “mãe dos exilados”.
Mas todo esse acontecimento só foi possível graças a existência de uma mulher, Emma Lazarus que foi uma poetisa judia americana, conhecida por seu poema “The New Colossus”, escrito em 1883 para arrecadar fundos para o pedestal da Estátua da Liberdade. A princípio a moça se mostrava relutante, mas logo em seguida concordou em escrever o poema para ajudar refugiados judeus que chegavam aos Estados Unidos. O poema apresenta a estátua como a “Mãe dos Exilados” e enfatiza a acolhida a todos os que chegam ao país.
No entanto, embora tenha cumprido seu propósito inicial, o poema foi esquecido por um tempo, à medida que a importância da estátua diminuía nos primeiros anos de sua existência. Um grande amiga de Emma Lazarus, Georgina Schuyler, se deparou com o poema O Novo Colosso e viu nele a oportunidade de homenagear a amiga e transformar o propósito da Estátua da Liberdade em um símbolo de boas-vindas aos imigrantes.
Após dois anos de esforços, o poema foi gravado no pedestal da estátua, marcando sua reimaginação como um país acolhedor. O poema se tornou amplamente conhecido, mas a realidade nem sempre condizia com suas palavras.