Conhecida como Ani, é uma gaúcha determinada, que fez uma mudança significativa em sua vida ao se estabelecer no Piauí em 2001. Ao lado de seu marido, Cornelio Sanders, ela empreendeu a criação do Grupo Progresso, localizado em Sebastião Leal, uma pequena cidade do Cerrado piauiense com pouco mais de 5 mil habitantes.
Inicialmente, o grupo se dedicava ao cultivo de soja, mas rapidamente diversificou suas atividades para incluir a produção de algodão, que se tornou o carro-chefe da fazenda, além de iniciativas de reflorestamento com eucalipto.
Contudo, o objetivo principal de Ani sempre foi o impacto social positivo que poderia gerar na comunidade local, demonstrando sua dedicação e compromisso com o desenvolvimento sustentável da região.
Ela conta que : “Quando a gente chegou lá, a região era muito carente e a gente precisava fazer progredir, gerar trabalho e oportunidades para proporcionar a transformação das pessoas da região.”
O resultado do investimento no entorno e na qualificação de pessoas da região logo apareceu: “A nota do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) passou de 2 para 6. Isso mostrou que nosso caminho estava certo”, lembra emocionada. “Temos que devolver à terra e às comunidades que estamos. Isso torna o planeta mais sustentável e é minha missão”, afirma.
Colhendo os frutos
De personalidade forte, a produtora rural Ani Heinrich Sanders define sua missão. Ser do agro é ser alguém que olha de dentro pra fora e de fora pra dentro da porteira, que pratica a solidariedade.”
Com todo o seu trabalho de anos de dicação, ni foi escolhida como representante da Região Nordeste na edição de 2022 do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, que aconteceu em São Paulo (SP).
Na edição, o evento contou com mais de 2.500 mulheres, que tinha como objetivo trocarem experiencias e conhecerem as novidades do agronegócio.