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Quem foi Anne Frank?

Quando se trata do Holocausto é impossível não se recordar do registro histórico O diário de Anne Frank. Escrito por Anne Frank, o livro foi lançado em 1947, sendo um dos mais vendidos do mundo. Dados apontam, que cerca de 30 milhões de cópias foram adaptadas em 70 idiomas diferentes.

Vale considerar que essa obra monumental não deve ser lida como um simples livro desassociado do seu contexto histórico. Pelo contrário, O Diário de Anne Frank possui muita riqueza, nele conseguimos ver quem foi a autora e todo o seu processo pessoal quando ainda estava escondida com a sua família, durante a Segunda Guerra Mundial.

Conheça quem foi Anne Frank e o que ela representa para o mundo

A jovem Anne Frank nasceu em 12 de junho de 1929 na cidade alemã de Frankfurt. Na época, a situação na Alemanha não era das melhores: havia muito desemprego e as pessoas viviam estado de pobreza. E é justamente nesse cenário desolador que Adolf Hitler aparece com seu partido recebendo o apoio de várias pessoas que eram adeptas do seu pensamento.

Hitler nutria um profundo ódio pelos judeus e, por meio de sua política, atribuía a eles a culpa pelos problemas do país, alimentando e fortalecendo os sentimentos anti-semitas que predominavam na Alemanha daquela época. Em virtude desse ódio crescente, os pais de Anne, Otto e Edith Frank, tomaram a decisão de se mudar para Amsterdã, uma vez que os judeus haviam começado a ser perseguidos.

Os nazistas conseguiram ir mais longe. Na época, os judeus tiveram que começar a usar uma estrela de David, para serem identificados. O cenário começou a ficar ainda mais perigoso para os judeus, na primavera de 1942, o pai de Anne tinha começado a instalar um esconderijo no anexo secreto da sua empresa, no nº 263 de Prinsengracht. 

No esconderijo, Anne estava limitada em suas ações, sendo inclusive proibida de fazer barulho. Foi nesse contexto que, em seu aniversário, Anne recebeu de presente um diário, o qual ela começou a utilizar para registrar os acontecimentos de seus dias no anexo secreto.

Infelizmente, antes mesmo que pudesse finalizar o seu diário e dar outro final, Anne e as outras pessoas que estavam escondidas são descobertas e presas por polícias a 4 de agosto de 1944. Ao chegarem a Auschwitz, pouco tempo depois, Anne foi morta na câmara de gás.

A obra foi encontrada pelo pai dela, Otto. Sabendo, por meio dos escritos dela, que a jovem desejava ser jornalista ou escritora, alguns amigos convenceram Otto a publicar o diário. Em 25 de junho de 1947, foi publicado ‘Het Achterhuis’ (O Anexo Secreto), numa edição de 3000 exemplares.

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