Para concluir as investigações sobre o assassinato de três médicos na última quinta-feira (5), a Polícia Civil do Rio de Janeiro tenta descobrir de onde partiu a ordem de execução perpetrada pelos suspeitos do ataque.
Indícios mostram que o comando tenha sido dado de dentro de um presídio por lideranças de uma facção criminosa, o que causou a apreensão de celulares no interior do Complexo de Bangu, zona oeste carioca, ainda na semana passada.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Estado disse que já foram apreendidos mais de 58 telefones.
A ação pode ter sido um erro dos assassinos
Em uma ação tida pela Polícia Civil como improvisada, homens armados são mostrados em imagens da câmera de segurança do quiosque onde os quatro amigos estavam descendo de um veículo branco e atirando contra o grupo. Os criminosos não escondiam o rosto.
Ainda segundo os investigadores, tudo leva a crer que o crime foi cometido por engano. Traficantes confundiram um dos médicos do grupo, Perseu Almeida, com o filho de um miliciano.
Suspeitos foram mortos
Os corpos dos supostos autores do ataque a tiros foram encontrados em dois carros, em pontos diferentes da zona oeste, menos de vinte e quatro horas após o ataque aos médicos.
Um deles era de Philip Mota Pereira, o Lesk, que é apontado como o líder da ação. Ele era miliciano, mas tinha se aliado ao tráfico.
