Relembre acidente de Marília Mendonça, que completa 2 anos
Há dois anos, o coração do Brasil ficou pesado com a triste notícia do falecimento de Marília Mendonça. A talentosa cantora, a caminho de um show em Piedade de Caratinga, Minas Gerais, não chegou ao seu destino devido a um trágico acidente envolvendo a aeronave Beechcraft King Air C90A, que partira de Goiânia.
O avião colidiu com um fio de alta tensão durante a aproximação para aterrissar, resultando na queda que ceifou vidas preciosas. Marília Mendonça estava acompanhada de seu tio Abicieli Silveira Dias Filho e do produtor musical Henrique Ribeiro, que também nos deixaram naquele local fatídico. O piloto Geral Martins de Medeiros e o copiloto Tarciso Pessoa Viana também foram vítimas do impacto do acidente.
As primeiras imagens do avião partido ao meio começaram a circular nas redes por volta das 15h30. Naquele momento, ninguém imaginava que entre as vítimas estaria Marília Mendonça. Mais tarde, a assessoria da cantora confirmou seu envolvimento no acidente, embora tenha cometido um erro ao afirmar que todos teriam sobrevivido.
A correção veio rapidamente, e, infelizmente, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou o falecimento de Marília Mendonça, trazendo uma dor imensurável. “O CBMMG confirma que a aeronave transportava a cantora Marília Mendonça e que ela está entre as vítimas fatais”, afirmou o comunicado oficial, deixando um vazio imenso nos corações de todos que amavam sua música e presença.
Polícia Civil culpou piloto por queda de avião com Marília Mendonça
O acidente envolvendo o avião que levava a cantora Marília Mendonça para um show perto do Aeroporto de Caratinga em 5 de novembro de 2021 foi atribuído à imprudência e negligência do piloto Geraldo Martins de Medeiros e do copiloto Tarcísio Pessoa Viana, que também faleceram. A conclusão surgiu do inquérito da Polícia Civil de Minas Gerais, anunciado em 4 de outubro em Ipatinga.
A investigação detalhada, que durou cerca de dois anos, descartou problemas técnicos na aeronave, descobrindo que não houve mal súbito do piloto ou qualquer ato intencional. O impacto com as linhas de transmissão da Cemig foi resultado da falta de uma análise prévia da área do aeroporto pelos pilotos, que falharam em seguir procedimentos essenciais indicados em documentos primários para pilotos.
O delegado responsável, Ivan Lopes Sales, destacou a ausência de análise prévia da área do aeroporto, faltando um documento essencial para detectar as torres e as linhas de transmissão, algo previsto em documentos normativos para pilotos, que não foram seguidos.
A conclusão do inquérito do acidente que vitimou Marília Mendonça e outras quatro pessoas, segundo o delegado Sávio Assis, apontou que a tripulação agiu com imprudência ao não se atentar às informações das cartas aeronáuticas, estendendo a “perna do vento” acima das recomendações do manual, o que resultou na colisão com as linhas de transmissão.