Revelada doença terrível como causa da morte da Gal Costa
A perda do ícone da Música Popular Brasileira, Maria da Graça Costa Penna Burgos, mais conhecida como Gal Costa, difundiu uma onda de tristeza entre os amantes da música. Sem inicialmente divulgar uma causa da morte, a artista interrompeu sua carreira pouco antes, após uma cirurgia para remover um nódulo na fossa nasal direita. Gal faleceu em sua residência no Jardim Europa, uma região privilegiada de São Paulo, na madrugada.
Nascida em 26 de setembro de 1945, em Salvador, Gal foi responsável por embalar nossos corações com canções consagradas como “Baby”, “Meu nome é Gal”, “Chuva de Prata”, “Meu bem, meu mal”, “Pérola Negra” e “Barato total”. Com uma discografia vasta e ilustrada por esses sucessos memoráveis, Gal deixou um legado inestimável na história da música brasileira.
Doença de Gal Costa
O atestado de óbito de Gal Costa confirmou informações que foram além do infarto apontado inicialmente pela mídia. O documento apontou “neoplasia maligna de cabeça e pescoço”, o que indica a presença de um temido câncer.
Essa informação não foi divulgada pela família em um primeiro momento. Até hoje não é pública a informação sobre o conhecimento da cantora e da família sobre a doença. Não se sabe o nível de conhecimento ou diagnóstico dos problemas que levaram a cantora a deixar uma legião de fãs.
A morte, no dia 9 de novembro de 2022, completou 1 ano e emocionou muitos apaixonados pela carreira de Gal Costa.
Um passeio pela trajetória grandiosa de Gal Costa
Gal Costa iniciou sua brilhante carreira em 1965, apresentando músicas inéditas dos prendados Caetano Veloso e Gilberto Gil. Ainda usando seu nome de batismo, a cantora lançou “Eu vim da Bahia”, um samba de Gil que retratava as origens da cantora e do compositor. Seu talento e irreverência foram reconhecidos nacionalmente três anos mais tarde, com o lançamento do clássico “Baby” de Caetano Veloso.
Ao longo das décadas de 60 e 70, Gal Costa demonstrou uma habilidade singular em misturar estilos musicais. Alternou entre o suingue ao interpretar “Que pena (Ela já não gosta mais de mim)” de Jorge Ben Jor, e se aventurou pelo rock com “Cinema Olympia” de Caetano. Ela apresentou ao público “Meu nome é Gal”, uma canção de Roberto e Erasmo Carlos que serviu como uma carta de introdução unindo a Jovem Guarda à Tropicália.
Qual o legado deixado por Gal Costa?
Gal foi um marco na música brasileira, sustentando o espírito tropicalista ao longo de seus 57 anos de carreira. Sua discografia, que soma mais de 40 álbuns entre trabalhos de estúdio e ao vivo, reúne uma variedade de composições de grande importância no cenário da MPB – de nomes como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Cazuza, entre outros.
Gal deixa um vazio na música popular brasileira, mas também deixa seu legado. Seu último álbum lançado foi “Nenhuma Dor”, em 2021, onde regravou músicas como “Meu Bem, Meu Mal”, “Juventude Transviada” e “Coração Vagabundo”. Gal Costa deixa saudades, mas seu talento singular e seu impacto no cenário musical brasileiro seguem vivos em sua música, inspirando as futuras gerações.