Ryan Gosling, que concorre ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo seu papel como Ken no filme ‘Barbie’, quase rejeitou o icônico personagem. Em entrevista à Variety, divulgada na última quarta-feira (7), o galã de Hollywood expôs o verdadeiro motivo que quase o fez mudar de ideia.
O ator revela que, em um primeiro momento, chegou a rejeitar o papel. “Houve razões pelas quais eu não pude fazer o filme. Problemas no meu calendário, coisas da vida. E meses depois eu liguei para meus agentes ou algo assim e disse: ‘Ei, quem eles contraram para interpretar o Ken?’. E eles disseram: ‘Greta disse que é você’. Por fim pensei: ‘Quem sou eu para discutir com Greta Gerwig e Margot?”.
Gosling argumenta que Greta Gerwig, a diretora do filme, e Margot Robbie, atriz principal e produtora do longa, “tiveram uma visão para isso” e “acreditaram” que ele deveria fazer isso. “A certa altura, pensei: ‘Elas veem algo que eu não vejo’. Achei que era um papel tõ bom que qualquer um poderia interpretá-lo. Eu entendo agora, mas demorei um pouco”, confessa Ryan.
Ator de Ken se manifesta sobre o Oscar
Apesar do sucesso, ‘Barbie’ não esteve imune às polêmicas. Recentemente, a lista de indicados ao Oscar foi divulgada e deixou de fora Gerwig na categoria de Direção e Margot na categoria de Melhor Atriz. A academia foi acusada de esnobar as duas mulheres na premiação.
Em comunicado enviado ao The Wrap, Ryan Gosling – que foi indicado – se mostrou infeliz com a falta de indicações ao filme. “Estou extremamente honrado por ter sido inficado por meus colegas ao lado de artistas tão notáveis em um ano de tantos filmes excelentes”, agrdeceu no texto, ao passo que pontuou:
“Mas não existe Ken sem Barbie, e nõ existe filme da Barbie sem Greta Gerwig e Margot Robbie, as duas pessoas mais responsáveis por este filme histórico e mundialmente celebrado. Nenhum reconhecimento seria possível para qualquer pessoa no filme sem o talento, coragem e genialidade delas. Dizer que estou decepcionado por elas não terem sido indicadas em suas respectivas categorias seria um eufemismo”.