Saiba como acabou o processo de racismo no qual Luísa Sonza foi acusada
A cantora Luísa Sonza foi alvo de um processo na Justiça, que durou de 2018 a 2022. A ação foi movida pela advogada Isabel Macedo de Jesus, que acusou a artista de danos morais e também racismo.
O caso repercutiu bastante na mídia e durou, ao todo, 4 anos. Contudo, muitos detalhes da decisão judicial não foram divulgados, já que o processo correu em segredo de Justiça.
Tudo começou quando, no dia 22 de setembro de 2018, Isabel comemorou seu aniversário em uma pousada em Fernando de Noronha, onde Luísa Sonza estava se apresentando. Lá, a advogada estava sentada próxima ao palco e, quando foi ao banheiro, passou pela artista. Com isso, Sonza deu um tapa no braço de Isabel e pediu para que ela trouxesse água. Foi então que a advogada explicou que era hóspede, e não funcionária do espaço.
Luísa Sonza fala sobre acusação de racismo
Apesar do processo ter sido movido em 2018, o caso só veio à tona em 2020. Pelas redes sociais, inicialmente, Luísa Sonza havia negado tudo. “Gente, tudo isso é mentira! Não acreditem nisso! Eu jamais teria esse tipo de atitude. Vocês me conhecem bem, sabem qual é meu caráter, minha índole. Eu jamais ofenderia outra pessoa por conta da cor de sua pele. Jamais! Essa acusação é absurda”, declarou.
Isabel, por sua vez, disse à Justiça que se sentiu humilhada e não recebeu a devida atenção da gerência da pousada – que também foi alvo de processo.
Já em 2022, Luísa Sonza precisou se retratar publicamente com o fim da ação. Em um longo texto, a retratação da cantora pede desculpas “a todos aqueles que já experimentaram as consequências do racismo estrutural”.
Como acabou o processo de racismo de Luísa Sonza?
Luísa Sonza e Isabel chegaram a um acordo e a advogada chegou a receber uma indenização – que não teve o valor revelado. O acordo teria contemplado todos os pedidos da advogada.
Além disso, a retratação pública de Sonza foi vista como “valiosa” pelo reconhecimento da discriminação da artista, “uma vez que podem contribuir para o debate e para a reflexão acerca das diversas formas de racismo na nossa sociedade”.
De acordo com o Splash, do UOL, a ação foi arquivada no dia 16 de agosto.