Seguem as buscas pelos fugitivos do presídio de Mossoró, e a fortes indícios que estejam perto do presídio
As buscas pelos dois presidiários que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, chegam ao sexto dia de duração. As autoridades seguem reunindo esforços para tentar encontrar Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça que fugiram da prisão considerada de segurança máxima.
No momento, a teoria é de que os fugitivos estariam por perto do presídio, como avaliou o ministro Ricardo Lewandowski, durante coletiva de imprensa realizada na tarde do último domingo (18). “Um dado bastante relevante é que nós temos cerca de 250 policiais em cada um dos turnos, no turno diurno e no noturno. Então temos quase 500 policiais trabalhando na recaptura dos fugitivos”, destacou.
Por conta da fuga, Nascimento e Mendonça foram incluídos na lista vermelha da Interpol, que informa quais são os criminosos mais procurados do mundo. A fuga dos dois é um acontecimento inédito, pois se trata da primeira vez que detentos de um presídio de segurança máxima conseguem escapar desde que esse sistema foi implementado, ainda em 2006.
Como os presos fugiram?
Ao que tudo indica, os detentos conseguiram escapar após abrirem um buraco na parede de uma cela, onde se aproveitaram de uma brecha n sistema de segurança da prisão. A rota utilizada pelos dois foi uma mata local, onde eles sumiram de vista das autoridades.
Na última sexta-feira (16), Nascimento e Mendonça fizeram uma família de refém na área rural de Mossoró, onde solicitaram alimentos, celulares e acesso à notícias. Saindo da residência, eles levaram comida, telefones e carregadores, onde percorreram aproximadamente 15km desde o local da fuga até onde estão refugiados.
Além disso, segundo testemunhas, os fugitivos estariam vestidos com bonés, e um deles ainda estaria com uma calça azul-claro, com o número do presídio. Outro ponto é que ambos estavam visivelmente sujos e com um forte odor.