Série original da HBO, “Sex And The City” vira fenômeno mundial na Netflix e conquista a geração Z

O retorno de “Sex and the City” à cena, pelos streamings Netflix e Max, tem provocado um verdadeiro furor entre as novas gerações, em especial a Geração Z, que descobre e explora o universo dessas quatro amigas nova-iorquinas de forma surpreendente. Enquanto o público mais jovem mergulha nas aventuras amorosas de Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda, o olhar crítico sobre a série revela novas perspectivas e levanta questionamentos sobre seus temas e personagens.

Revisão Crítica: Memes, Problemáticas e Novos Públicos

A chegada de “Sex and the City” à Netflix e ao Max trouxe à tona discussões e reflexões sobre as narrativas e comportamentos retratados na série. Enquanto a Geração X (ou millennials) revê a série com um olhar nostálgico, identificando-se com as vivências das protagonistas, a Geração Z observa a trama com um olhar crítico, destacando aspectos como a falta de representatividade racial e a obsessão das personagens pelo sexo.

Para muitos espectadores mais jovens, os relacionamentos turbulentos de Carrie e as atitudes egocêntricas de algumas personagens, especialmente a protagonista, são motivo de memes e críticas nas redes sociais. A velocidade com que as novas gerações consomem conteúdo audiovisual contribui para uma análise mais imediata e, por vezes, impiedosa das personagens, que são vistas como complexas, porém falhas.

Evolução e Relevância: Feminismo, Relacionamentos e Identificação

Apesar das críticas, “Sex and the City” continua sendo reconhecida por sua contribuição para a representação feminina na televisão e por abordar temas considerados tabus na época de sua exibição. Mulheres de diversas idades encontram identificação com os arquétipos representados pelas personagens, enquanto admiram a liberdade sexual e o pioneirismo da série.