Na última quarta-feira (29), a síndica Priscilla de Oliveira foi condenada a 18 anos de prisão em regime fechado pela morte de seu vizinho, Carlos Eduardo Monttechiari. O julgamento, iniciado na terça-feira (28), culminou na decisão da juíza Elizabeth Louro, que considerou Priscilla como mentora e premeditadora do crime.
Processo de julgamento da síndica
Durante o processo, uma moradora testemunhou que a vítima descobriu fraudes em notas fiscais do condomínio, totalizando desvios de aproximadamente R$ 4 milhões. O depoimento destacou que Carlos Eduardo tinha evidências documentadas que seriam apresentadas na assembleia marcada para 5 de fevereiro de 2021, apenas quatro dias após seu assassinato.
O atual síndico do condomínio confirmou as irregularidades nas notas fiscais durante a gestão de Priscilla. O crime teria sido executado pelo supervisor Leonardo Lima, inicialmente confesso, mas posteriormente alegando ter feito a confissão sob coação. Leonardo foi condenado a 15 anos de prisão.
Tanto Priscilla de Oliveira quanto Leonardo Lima estão detidos desde março de 2021. O advogado de defesa de Priscilla, Marcello Ramalho, anunciou a intenção de recorrer da decisão, afirmando que a condenação não respeitou as provas do processo e que sua cliente merece um novo julgamento.
