Apesar de inicialmente o Brasil adotar uma política de neutralidade em relação à Segunda Guerra Mundial, o país teve uma participação ativa no conflito. Após uma série de eventos, incluindo ataques a navios brasileiros por submarinos alemães, foi decidido pelo rompimento das relações diplomáticas com o Eixo (Alemanha, Itália e Japão) em 1944.
Mesmo rompendo com essas nações, o maior país da América Latina, que passava pela ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas, só entrou definitivamente um pouco mais tarde. Isso também teve bastante influência dos Estados Unidos, que naquele momento faziam pressão pelo apoio às tropas aliadas.
Um dos fatos que marcou essa participação foi a situação do exército e dos combatentes brasileiros. Era de conhecimento de todos que as tropas do país não tinham todo o preparo necessário e muito menos equipamentos e infraestrutura. Os convocados para a guerra foram treinados no Rio de Janeiro e enviados para a Itália.
Apesar do pouco treinamento para situações como essa, a Força Expedicionária Brasileira (FEB) se saiu muito bem na guerra e teve muito mais vitórias do que baixas. Ao todo foram enviados mais de 25 mil homens que, posteriormente, se juntaram às tropas estadunidenses para treinamento.
Logo após a preparação, os brasileiros receberam armas e foram à combate. O saldo foi de mais de 20 mil inimigos capturados, além de canhões, viaturas e cavalos. Do grupo que fazia parte da FEB, morreram 450 praças, 13 oficiais e 8 pilotos. Foram aproximadamente 12 mil feridos nos combates. Seus restos mortais foram trazidos para o Brasil e estão enterrados num monumento que os homenageia.
