Tecnologia a serviço do bem: Suspeito da morte da torcedora do Palmeiras é identificado por tecnologia 3D
A Polícia de São Paulo usou a tecnologia 3D a seu favor para identificar um homem suspeito pelo assassinato da jovem Gabriela Anelli, torcedora do Palmeiras que morreu durante uma partida de futebol, em julho de 2020. O caso avançou nas investigações devido uma reprodução em 3D do local do crime.
De acordo com o laudo do Instituto de Criminalística do Governo de São Paulo, a melhor hipótese foi de que Jonathan Messias Santos, detido no dia 25 de julho do ano passado, foi o responsável por jogar a garrafa que atingiu e matou Gabriela.
Na prática, foi feito um escaneamento em 3D do local do incidente, por meio de um equipamento tecnológico a laser. Além disso, imagens aéreas também foram capturadas com um drone, inserindo personagens digitalmente para reconstituir o crime. Os peritos apontam que Jonathan estava em um ambiente propício para arremessar a garrafa em direção a um portão.
Culpado ou inocente?
Outra evidência forte para comprovar a culpa de Jonathan seria um vídeo em que mostra o traço de uma garrafa arremessada passando pelo portão e causando um estrondo. O objeto chegou até a torcida do Palmeiras atingindo três torcedores – sendo um deles Gabriela. Com o corte, a jovem não resistiu ao ferimento no pescoço e morreu.
Enquanto isso, a defesa de Jonathan argumenta que ele é inocente. O homem segue em prisão preventiva – onde está desde o ano passando e já tentou revogar duas vezes. O caso corre na Justiça, onde ainda será definido se ele será ou não julgado por um júri popular. Gabriela Anelli morreu no dia 10 de julho, aos 23 anos, cerca de dois dias após ser atingida durante uma briga de torcedores do Palmeiras e Flamengo, onde garrafas e pedras foram jogadas do lado de fora do Allianz Parque, em São Paulo.