Testemunhas negam assalto e afirmam que morte de médicos em quiosque foi execução
Testemunhas que assistiram o momento em que três médicos foram mortos em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada da última quinta-feira, afirmaram que a ação dos criminosos foi muito rápida e que em nada se parecia com um assalto. O ministro da Justiça, Flávio Dino, e o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, falam em “execução”.
“Não teve conversa, não teve voz de assalto, nem nada, simplesmente chegaram e atiraram. E foi muito, muito rápido. Em questão de 30 segundos já tinha acontecido tudo. Foi simplesmente uma execução. Então, a gente percebeu que não foi um assalto exatamente”, disse uma testemunha à TV Globo.
A testemunha ainda afirmou que todos ficaram muito assustados quando ocorreram os disparos. “Acho que eram dois ou três elementos ali e, enfim, foi tudo muito rápido e muito assustador. Uma primeira experiência no Rio de Janeiro que foi horrível”, lamentou.
Para ministro e governador, caso se trata de execução
O ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino, afirmou que o caso foi uma execução. Ele ainda determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações, pois há a hipótese de que o crime tenha alguma relação com a atuação de dois parlamentares federais, irmã e cunhado de uma das vítimas.
Já o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, também afirmou que está convencido de que a morte de Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada Sâmia Bonfim, foi uma execução, mas que neste momento é prematuro tomar como verdade qualquer hipótese.