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Vampiro do Brooklyn: Crimes, investigação e morte do sádico Albert Fish

Albert Fish não sabia quando nasceu em 1870, mas não demoraria à descobrir que ficaria órfão muito cedo. No momento que ganhou vida, seu pai tinha 75 anos e não demorou muito para que o homem não conseguisse ver seu filho crescer, morrendo e deixando sua mulher e seu filho numa situação financeira deplorável.

Percebendo que não conseguiria cuidar de si mesma e de seu filho, a mãe do garoto decidiu que a melhor alternativa era colocá-lo num orfanato. Esta decisão abriria um caminho muito longo e sombrio onde Fish caminharia até o seu fim.

A infância traumática

Sob forte regime dos administradores do orfanato, Albert apanhava e era chicoteado com força frequentemente. Inicialmente as dores eram insuportáveis, mas, com o tempo, não tendo como fugir daquilo, passou a abraçá-las e perceber que quanto mais agressões sofria, mais as queria. “Sou sadomasoquista”, foi pensando ao longo de sua adolescência.

Ainda na adolescência, sua mãe, que sempre lhe acompanhara enquanto internado, melhorou sua condição financeira e trouxe seu filho de volta para si. Fora das rígidas regras que sofria, Fish conheceu um menino que lhe introduziu ao mundo da coprofagia, a prática de ingerir fezes. Ambos também tiveram uma relação e, agora, além de ser sadomasoquista e adepto à coprofagia, Albert sabia ser homossexual.

O casamento e a pedofilia

Já perto de seus 30 anos, Albert conheceu, através da insistência de sua mãe, uma mulher. Casado quase que compulsoriamente com ela, tiveram seis filhos juntos. Contudo, mesmo casado, Albert não deixou de ter relações homoafetivas fora de seu casamento, estando sempre presente nestas as práticas de sadomasoquismo e coprofagia.

Ao mesmo tempo, percebeu sua atração por crianças, passando a abusar de meninos que, em sua maioria, tinham menos de seis anos, desenvolvendo através delas gostos ainda mais sádicos como castração, automutilação e mutilação sexual.

Quando abandonado por sua esposa que decidiu viver com outro homem, sentiu que sua base emocional, por mais que fosse pouca, tinha ido embora, o que o fez perceber que dali para frente sua saúde mental degringolaria.

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Albert Fish preso à cadeira elétrica

As vozes e seu fim

Albert passou a ter alucinações e psicoses religiosas ao passo que se tornava cada vez mais sádico. Não foram poucas as vezes que enfiou agulhas em sua pélvis ou algodões encharcados de álcool em seu ânus.

Com o sadismo ganhando proporções bizarras enquanto continuava seus abusos infantis por aí, não demorou muito para desenvolver desejos por canibalismo. Em 1927 começou sua degustação: um garoto de quatro anos que mutilou, esquartejou e comeu.

Assim se seguiu até que um ano depois seu fim começou.

Albert le um anúncio no jornal, feito por Edward Budd, um jovem de 18 anos que procurava emprego. O sádico se interessou pelo garoto e foi fazer-lhe uma visita. Porém, agora, ele precisava ser cauteloso, pois ao chegar na casa de quem imaginava ser sua futura vítima, o homem conheceu a irmã mais nova de Edward, a pequena Grace, de 10 anos.

Albert agora queria Grace. Então, sob a desculpa de que iria contratar o garoto, Albert passou a conquistar a confiança da família gradativamente até o ponto em que, em uma tarde, convenceu os pais de Grace a deixarem que ela o acompanhasse em uma festa. Depois desse dia, a menina nunca mais foi vista.

Com a polícia envolvida no caso e seu retrato falado feito com a ajuda da família de Grace, Albert ficou impune por longínquos seis anos. Albert, aparentemente cansado, decidiu mandar uma carta para os pais de Grace, narrando passo a passo do crime terrível que havia cometido, desde o momento em que decidira sequestrá-la, até quando a esquartejou, a cozinhou e a comeu.

Albert foi preso em sua casa e posteriormente confessou diversos assassinatos e descreveu todas as vezes que cozinhou a carne de criança das crianças que sequestrou. No total, o assassino disse ter matado pelo menos 23 e molestado mais de 400 menores.

Apesar disso, o homem foi julgado apenas pela morte e Grace, sendo levado condenado à morte em 1935. No ano seguinte, foi levado à execução por cadeira elétrica com 66 anos.

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