Na tarde da última quarta-feira (20), durante a sessão solene de promulgação da reforma tributária no plenário da Câmara dos Deputados, o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) admitiu ter agredido fisicamente o colega Messias Donato (Republicanos-ES). O episódio ocorreu em meio a tensões políticas e desentendimentos durante a sessão.
Quaquá afirmou que agrediu Donato por estar “defendendo o presidente da República”, referindo-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O deputado petista declarou que agrediria novamente, se necessário, ao argumentar que não aceita ser intimidado por aqueles que ele chama de “fascistas”.
Saiba o que disse Washington Quaquá
“Dei tapa e daria três, quatro, se precisasse. Eu fui filmar para representar no Conselho de Ética contra o Nikolas e esse outro deputado que eu não conhecia tentou tirar celular da minha mão […] eu dei um tapa e daria quantos fossem necessários porque não abaixo a cabeça para fascista”, afirmou Quaquá em entrevista ao Blog da Andréia Sadi.
O deputado também confirmou ter proferido uma ofensa homofóbica contra Nikolas Ferreira (PL-MG), outro parlamentar presente na sessão. Quaquá justificou a ofensa ao afirmar que Nikolas o teria chamado de “ladrão”.
Ao ser questionado sobre possíveis consequências e tentativas de cassação de seu mandato, Quaquá reforçou que estava cumprindo seu papel de defender o presidente Lula e que responderia a agressões com mais agressões.
Durante a sessão, parlamentares da oposição ao governo entoaram gritos contra Lula, evidenciando o clima tenso e polarizado que tem marcado o ambiente político na atualidade.
