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Brasileiro de 8 anos dá palestras sobre autismo e TDAH em Londres

Noah Faria, um garoto brasileiro-britânico de apenas 8 anos, tem cativado plateias em Londres com suas palestras sobre autismo e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). Autor do livro infantil “The Fizzy Brain,” Noah compartilha sua experiência única com mais de 300 crianças, explicando o que ele chama de “fizzy brain” – uma mente “borbulhante” ou “acelerada.”

O livro, escrito aos 7 anos, surgiu durante uma caminhada no parque com sua mãe, Renata Formoso, após o diagnóstico de TDAH. As rimas criadas nesse momento se transformaram em uma obra que não apenas reflete sua jornada, mas também serve de base para suas palestras motivacionais.

Renata, inicialmente preocupada com a exposição do tema, percebe agora a importância de Noah falar com orgulho sobre suas habilidades, mesmo sendo autista e TDAH. A mensagem central de Noah é clara: “Você não é estranho; você é uma das milhões de pessoas normais, mesmo tendo TDAH e autismo.”

Ao dar palestras em escolas, como na Dulwich Wood Primary School em Londres, Noah demonstra uma autoconfiança admirável. Helen Jary, vice-diretora da escola, destaca a postura profissional e inspiradora do jovem palestrante, ressaltando a importância de abraçar as diferenças para que as crianças se sintam inclusas e compreendam as necessidades diversas de seus colegas.

O diagnóstico precoce de autismo é uma realidade que impacta famílias, e o psiquiatra Guilherme Polanczyk destaca a necessidade de discutir abertamente o assunto, combatendo o estigma associado ao diagnóstico. Com o aumento dos diagnósticos de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) no Brasil, a atenção para a inclusão nas escolas e a promoção de uma cultura de aceitação são fundamentais.

Noah Faria, com sua incrível jornada e atitude positiva, destaca que é possível transformar o diagnóstico em uma força motriz para o sucesso e felicidade. Suas palestras não apenas educam sobre autismo e TDAH, mas também inspiram a aceitação e celebração das diferenças, gerando um impacto positivo nas comunidades escolares e além.

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