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Combate a exploração infantil: População da Ilha de Marajó cobra atitudes do Governo

Voltou à tona nesta semana a discussão sobre o que está acontecendo com a população da Ilha de Marajó, no Pará. Acontece que pessoas da região têm denunciado, já há algum tempo, os casos de tráfico humano envolvendo menores de idade voltados para prostituição sexual.

O tópico voltou a ser assunto também por conta de um vídeo da cantora Aymêe Rocha, publicado na sexta-feira, dia 16 de fevereiro, onde ela narra, por meio da canção, o desaparecimento de uma criança. A música também cita as denúncias crescentes de exploração. “Enquanto isso no Marajó, o João desapareceu esperando os ceifeiros da grande seara”, diz um trecho.

Vale lembrar que a Ilha de Marajó abriga o município com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. O caso envolvendo tráfico humano está sendo investigado desde 2006, quando Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados se voltou para a situação. Anos depois, em 2019, a ex-ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, também falou sobre o assunto.

Marajó possui programas sociais

De acordo com publicação do Band News, o programa Abrace o Marajó foi criado com intuito de implantar ações sociais para reduzir a fome, visando assim diminuir o índice de exploração sexual, já que crianças da região estariam se prostituindo para ter o que comer.

Pelas redes sociais, Damares compartilhou o vídeo de Aymêe denunciando a situação por meio da música e recebeu apoio nas redes sociais. Além disso, diversos vídeos de moradores relatando o que acontece em Marajó foram publicados.

Ainda segundo a publicação, a Ilha do Marajó é contemplada pelo Programa Cidadania Marajó, que foi lançado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, onde tem como objetivo combater o tráfico e o abuso sexual de crianças e adolescentes.

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