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Como funciona a máfia do Spotify que está movimentando muito dinheiro no mercado?

A recente investigação do portal LeoDias revelou os detalhes por trás da “Máfia do Spotify”, um esquema lucrativo que manipula as métricas da plataforma de streaming musical mais popular do mundo.

Nos bastidores dessas operações clandestinas, conhecidas como “fazendas digitais” ou “fazendas de robôs”, salas ou escritórios abrigam milhares de dispositivos conectados ao Spotify. Estes dispositivos, que podem chegar a 15 a 20 mil em cada sala, reproduzem músicas continuamente, simulando o comportamento de ouvintes reais.

O que impressiona é o faturamento exorbitante dessas fazendas. Segundo um especialista em bots/robôs entrevistado pela reportagem, esses esquemas podem render entre 2 a 3 milhões de reais mensais.

Para realizar essa fraude, os dispositivos utilizam a modalidade do Spotify Premium, que permite ao usuário ter até cinco perfis adicionais. Assim, as reproduções das músicas acontecem de forma contínua, inflando artificialmente os números de streams.

Além dos dispositivos físicos, também são utilizadas placas que representam aparelhos celulares. Estas placas podem ser adquiridas online, em sites como AliExpress, por cerca de R$ 4,2 mil reais. Embora o processo seja mais complexo, o resultado é o mesmo: reproduções massivas de músicas.

Essa prática levanta preocupações sobre a integridade das métricas de reprodução do Spotify e o impacto que isso pode ter na indústria musical. A manipulação dos números não apenas distorce a percepção do sucesso das músicas, mas também afeta diretamente os artistas, que dependem desses dados para avaliar seu desempenho e receber royalties justos.

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