Daniel Alves foi oficialmente condenado a quatro anos de prisão pela Justiça Espanhola pelo crime de agressão sexual. A setença foi feita pela juíza Isabel Delgado Pérez, da 21ª Seção da Audiência de Barcelona. Contudo, ainda cabe decisão para ambas as partes.
A condenação também inclui um período de cinco anos em liberdade vigiada após a pena na prisão, e o pagamento de uma indenização de 150 mil euros, o equivalente a R$ 805 mil, por danos morais e físicos, arcando também com os custos do processo. Na prática, Daniel Alves também não poderá se aproximar da casa ou local de trabalho da vítima, e é proibido de entrar em contato com ela.
Foi em dezembro de 2022 que Daniel Alves estuprou uma mulher na boate espanhola Sutton. De acordo com o depoimento da vítima, ela teria sido obrigada a fazer sexo oral no atleta, além de ter passado por penetração sem o uso de preservativo e sem o seu consentimento. O tribunal, por sua vez, afirmou em comunicado que “ficou provado que a mulher não consentiu e que existem elementos de prova, além do testemunho da denunciante, para entender comprovada a violação”.
Defesa de Daniel Alves se pronuncia
Na leitura da sentença, estavam presentes: a promotora, Elisabet Jiménez; a advogada da vítima, Ester García; e a advogada de Daniel, Inés Guardiola, além de advogados de defesa e promotoria. Agora, a defesa afirma que irá recorrer da sentença.
“Neste momento só posso dizer que vamos recorrer da sentença. Continuo acreditando na inocência do Sr. Alves. Tenho que estudar a sentença, mas posso adiantar que vamos recorrer. Alves está inteiro. Como vocês entenderão, quatro anos e seis meses é melhor que os nove e 12 que a acusação pedia, mas acredito na inocência do Alves e vamos recorrer. Defenderemos sua inocência até o fim”, declarou Guardiola.
Após a divulgação da sentença, ainda nesta quinta-feira (21), este foi o quinto pedido de liberdade negado para Daniel Alves. A promotoria, por sua vez, se mostrou contente com o resultado.
