A crescente busca pelo corpo ideal tem levado muitos famosos e celebridades a experimentarem diversas opções para perder peso rapidamente. Entre essas opções, o Mounjaro tem se destacado como uma promessa de emagrecimento eficaz, com a possibilidade de redução de até 20% do peso atual do usuário. Mas, afinal, quais são os perigos por trás desse medicamento?
O Mounjaro, cujo princípio ativo é a tirzepatida, atua como um análogo duplo de hormônios produzidos no intestino, proporcionando uma sensação de saciedade ao usuário. Ao contrário de outros medicamentos, como o Ozempic, que imitam apenas o hormônio GLP1, o Mounjaro age em múltiplos mecanismos, incluindo o controle da fome e saciedade, além do tratamento da gordura no fígado.
Apesar dos benefícios promissores, o uso do Mounjaro requer supervisão médica rigorosa. O Dr. Neto Borghi, nutrólogo e especialista em emagrecimento, alerta para os possíveis perigos e efeitos adversos do medicamento. Reações alérgicas podem surgir, e o uso é contraindicado para gestantes, mulheres amamentando, crianças e pacientes com histórico de pancreatite, câncer de pâncreas, doenças gastrointestinais graves, problemas de tireoide e pacientes com idade acima de 85 anos.
Embora o Mounjaro tenha sido originalmente desenvolvido para o tratamento de diabetes tipo 2, seu uso off-label para o tratamento da obesidade é cada vez mais comum. Estudos têm demonstrado sua eficácia não apenas na perda de peso, mas também na redução do risco cardiovascular.
No entanto, é importante ressaltar que o acesso ao Mounjaro pode variar devido aos custos elevados. Nos Estados Unidos, o tratamento mensal chegava a custar cerca de mil dólares, enquanto no Brasil, os preços variam entre R$1.677,10 e R$3.782,17, de acordo com os impostos aplicados em cada estado.
Diante dos potenciais perigos e do alto custo do Mounjaro, é essencial que os indivíduos interessados em seu uso busquem orientação médica adequada, avaliando cuidadosamente os riscos e benefícios antes de iniciar o tratamento.