Em um mundo onde a inteligência artificial ameaça substituir até mesmo os atores mais renomados de Hollywood, Jennifer Lopez protagoniza o filme “Atlas”, da Netflix, como uma especialista em dados que enfrenta os perigos dessa tecnologia. Este filme não apenas imagina um futuro apocalíptico dominado pela IA, mas também levanta questões cruciais sobre seu impacto na sociedade atual.
A atriz, em uma entrevista por videoconferência, expressa suas preocupações sobre o avanço da inteligência artificial, apesar das regulamentações recentes. Ela destaca a importância de refletir sobre como a IA pode ser utilizada para o bem da humanidade, ao mesmo tempo em que alerta para seus potenciais aspectos destrutivos. Essa discussão torna-se ainda mais relevante à luz das negociações entre os atores de Hollywood e os estúdios de cinema e streaming, como a Netflix, em busca de proteções legais contra o uso não autorizado de suas imagens por meio da IA.
Além de seu papel como protagonista, Jennifer Lopez também assume o papel de produtora em “Atlas”. Com um compromisso firme com a diversidade e a representação, a atriz prioriza a contratação de mulheres e pessoas não brancas para integrar a equipe do filme. Essa escolha deliberada é um reflexo do desejo de desafiar as normas e expandir as oportunidades na indústria cinematográfica.
“Atlas” marca o segundo lançamento de Jennifer Lopez como estrela de ação na Netflix em um ano, consolidando uma tendência crescente de filmes de ação protagonizados por mulheres. A atriz vê isso como um sinal encorajador de progresso na indústria, destacando a importância do apoio do público para garantir a continuidade dessa tendência.
Ao desafiar estereótipos e assumir papéis de destaque em filmes de ação, Jennifer Lopez não apenas inspira uma nova geração de artistas, mas também contribui para uma narrativa mais inclusiva e representativa no cinema. Sua atuação em “Atlas” não é apenas uma expressão de talento, mas também um testemunho do poder da arte para refletir e moldar a sociedade.
