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Mãe e filho desmascaram multinacional alemão após fraudes bilionárias

Uma empresa alemã chamada Wirecard era uma das grandes promessas do mundo dos negócios. Acontece que a organização era vista como a próxima Paypal, ou uma versão europeia deste segmento. Contudo, as ruínas chegaram em 2020, logo após um dos funcionários expor truques contábeis comprando as fraudes nos bastidores.

Até então, a Wirecard era listada na DAX, principal índice de referência de ações da Alemanha, onde era avaliada com nada menos que 26 bilhões de dólares por conta do seu suposto futuro promissor. O caso, contudo, se tornou um dos maiores escândalos financeiros da história do país.

Com a exposição, as ações voltadas para a empresa caíram 99%, se tornando a primeira empresa no DAX a declarar insolvência. No fim, a Wirecard deveu aos seus credores mais de 4 bilhões de dólares. E, para quem está curioso, o nome dos responsáveis são: Pav Gill e a sua mãe, Sokhbir.

Mãe e filho expõem empresa bilionária

Nos bastidores, Pav e Sokhbir conseguiram comprovar que cerca de 2 bilhões de dólares o qual a empresa afirmava ter em suas contas nas Filipinas simplesmente não existiam. Em entrevista ao programa Outlook, da BBC, o ex-funcionário deu detalhes sobre a sua descoberta.

Tudo começou quando, estabelecido em Singapura, Pav recebeu algumas acusações sérias – mas suspeitou de outra pessoa: Edo Kurniawan, a terceira pessoa mais poderosa no departamento financeiro das operações globais da Wirecard. “Era um padrão e era usado para abusar de muitos desses funcionários, pedindo que eles realizassem transações ou trabalhos que com certeza não eram totalmente legais, ou pelo menos, não éticos. Uma dessas funcionárias me procurou porque temia por sua vida e sabia que o que eles estavam pedindo que ela fizesse era claramente ilegal.”, explicou.

Após descobrir tudo e passar por uma série de abusos morais, Pav contou tudo à mãe, que decidiu que os empresários não ficariam impunes. “Era um padrão e era usado para abusar de muitos desses funcionários, pedindo que eles realizassem transações ou trabalhos que com certeza não eram totalmente legais, ou pelo menos, não éticos. Uma dessas funcionárias me procurou porque temia por sua vida e sabia que o que eles estavam pedindo que ela fizesse era claramente ilegal”, contou.

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