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Motorista de app é impedido de trabalhar após falsas acusações de assédio

Fábio Dias Teixeira, um motorista de aplicativo de 47 anos, viu sua vida virar de cabeça para baixo após ser alvo de uma falsa acusação de importunação sexual por parte de uma passageira. O incidente ocorreu em São Vicente, no litoral de São Paulo, quando a passageira inventou a história para evitar pagar a corrida de R$ 18,90.

A passageira, não identificada, publicou nas redes sociais acusações contra Fábio, alegando que ele a teria assediado durante a viagem. A publicação viralizou, gerando milhares de curtidas e mais de mil comentários, inclusive ameaças de morte ao motorista.

Fábio, que trabalhava com o carro de um colega, teve que parar de trabalhar após as ameaças, e seu colega desistiu do revezamento do veículo devido à repercussão da denúncia nas redes sociais.

Entenda o caso

O motorista explicou que na madrugada do incidente, ao encerrar a viagem e informar o valor da corrida, a passageira alegou que já estava paga pelo aplicativo, o que Fábio negou. Diante da impossibilidade de pagamento, ele se ofereceu para levá-la de volta ao ponto de partida, mas a mulher se recusou e pulou do carro em movimento.

Fábio soube da falsa acusação quando parou para almoçar e percebeu que estava bloqueado no aplicativo por “má conduta”. Sua líder na plataforma mostrou-lhe a publicação difamatória.

Após confrontar a passageira e seus amigos, Fábio conseguiu provar sua inocência. A mulher admitiu ter inventado a história por não ter dinheiro para pagar a corrida.

O motorista, que tem seis filhos e usava o dinheiro das corridas para sustentar a família, revelou sentir medo, desespero e revolta diante da situação. 

Apesar de não ter sido pago pela corrida, ele considerou isso o menor dos problemas diante do ocorrido, que quase custou sua vida.

Nota da empresa

A empresa de aplicativo 99, ao tomar ciência da inveracidade da acusação, retirou a restrição e normalizou o acesso ao perfil de Fábio. 

O motorista, por sua vez, não pretende tomar medidas legais contra a passageira, apenas espera retomar sua rotina de trabalho e prover sua família.

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