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O dia em que o assassino foi preso por se achar inteligente demais para não ser pego

Nos anos 70, um homem chamado Christopher Harrisson matou sua ex-mulher, Brenda Page, de 32 anos de idade, em Aberdeen, na Escócia. O crime aconteceu um ano após o divórcio do casal e passou cerca de 40 anos sem a responsabilização do criminoso, que se achava “esperto demais” para ser capturado pela polícia.

Foi o detetive responsável pelo caso, James Callander, que deu detalhes sobre o comportamento do assassino. Ele afirma que Harrisson acreditava que sairia impune de qualquer situação. Contudo, após ser pego, o homem foi condenado a 45 anos de prisão.

Tudo começou em 1978, com o assassinato da mulher. O caso, na época, teve muita atenção dos policiais e da mídia local. Harrisson, que era um cientista aposentado, foi o principal suspeito e chegou a ser detido nas primeiras horas do crime, além de interrogado. Contudo, a polícia não conseguiu encontrar evidências conclusivas para determinar a culpabilidade do homem no crime. O caso foi encerrado, mas 37 anos após o assassinato, a polícia recebeu novas orden para reabri-lo.

Homem é preso após subestimar a polícia

Acontece que um novo indício do crime conseguiu ligar Harrisson ao assassinato da sua ex-mulher. Trata-se de um esperma encontrado dentro do apartamento de Page, que coincidiu com o perfil genético do ex-marido da vítima. Um perito forense chegou a analisar que haviam 590 milhões de vezes mais probabilidade de ser dele do que de qualquer outra pessoa.

No dia 27 de março de 2020, Harrisson foi interrogado novamente pela polícia, onde reforçou que não tinha nada a ver com o crime. Apesar disso, o homem enfrentou uma acusação formal de assassinato, onde foi considerado culpado em março de 2023, após um julgamento de 10 dias.

Callander analisa que o criminoso acreditou estar acima da polícia durante todo esse tempo. “Acredito que a inteligência dele foi parte do seu declínio, porque ele pensou que era inteligente demais para ser considerado culpado 40 anos depois”, disse. “Ao revisar as respostas desse interrogatório, ele se incrimina sozinho. Não há a menor dúvida sobre isso”.

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