Nesta sexta-feira, aos 80 anos, o automobilismo brasileiro perdeu um de seus ícones, Wilson Fittipaldi Jr., ex-piloto de Fórmula 1 e irmão do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi. Wilson estava internado em São Paulo havia 60 dias e faleceu após sofrer uma parada cardíaca decorrente de um acidente doméstico ocorrido em sua celebração de aniversário, em 25 de dezembro do ano passado.
Durante o incidente, Wilson ficou sem pulsação por 10 a 12 minutos, sendo posteriormente internado na UTI da Prevent Sênior. Em 16 de janeiro, deixou a UTI e, infelizmente, não resistiu, partindo nesta sexta-feira. Seu histórico na Fórmula 1 incluiu a participação em 38 corridas nos anos de 1972, 1973 e 1975, defendendo as cores da Brabham e da Copersucar, a única equipe brasileira na história da categoria, fundada em parceria com seu irmão.
A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) emitiu uma nota lamentando a perda, destacando a contribuição de Wilson como “legítimo patrimônio do Automobilismo Brasileiro”. A entidade ressaltou seu talento, visão de futuro e ousadia ao liderar a primeira equipe brasileira de Fórmula 1, projetando o nome do Brasil para um patamar inédito.
Com uma carreira marcada pela dedicação ao esporte, Wilson Fittipaldi Jr. deixa um legado significativo no automobilismo nacional. Seu papel fundamental na formação da equipe brasileira na Fórmula 1 e suas quase quatro décadas nas pistas fazem dele uma figura inesquecível para os amantes do esporte a motor no Brasil e no mundo. A notícia de sua partida deixa uma lacuna, mas sua história permanecerá viva nas memórias daqueles que acompanharam sua trajetória nas pistas.