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Vaticano emite comunicado que condena discriminação por orientação sexual

O Vaticano divulgou um comunicado nesta segunda-feira, intitulado “Dignitas Infinita”, no qual expressa sua firme condenação à discriminação por orientação sexual. Com 26 páginas de extensão e fruto de cinco anos de elaboração, o documento destaca a importância de respeitar a dignidade de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual.

A declaração, em referência ao 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, reafirma o compromisso da Igreja Católica em acolher e respeitar todas as pessoas, evitando qualquer forma de discriminação injusta e violência baseada na orientação sexual.

Ao mesmo tempo em que denuncia a perseguição e violência contra indivíduos devido à sua orientação sexual como contrárias à dignidade humana, o Vaticano expressa preocupação com a chamada “teoria de gênero”. O comunicado aponta para o perigo de eliminar diferenças e esvaziar a base antropológica da família, destacando a necessidade de preservar a diversidade sexual como parte essencial da condição humana.

Além disso, a Igreja Católica se posiciona contra a mudança de sexo, defendendo a aceitação das pessoas “como foram criadas” e alertando para o risco de ameaçar a dignidade única de cada indivíduo.

As declarações do Vaticano surgem em um contexto de debates e controvérsias dentro da própria instituição religiosa. Nos últimos meses, o Papa Francisco tem enfrentado críticas de membros ultraconservadores do clero por suas posições em relação à bênção para casais homoafetivos e à aceitação de pessoas transgênero no batismo e no apadrinhamento.

Apesar das críticas, o comunicado reforça a posição do Vaticano em prol do respeito e da inclusão, reiterando o compromisso da Igreja Católica com os princípios de dignidade e igualdade para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual.

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