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Filha de Fernanda Montenegro desabafa sobre como tratou Tony Ramos “Me arrependo muito”; veja!

Na efervescência de sua carreira, Fernanda Torres enfrentou desafios significativos ao ingressar no mundo das telenovelas. Recém-saída de sucessos no cinema, a atriz decidiu aventurar-se nas dramaturgias televisivas, estrelando em “Selva de Pedra” (1986). Esse período foi marcado por turbulências e aprendizados intensos, principalmente em sua interação com o renomado ator Tony Ramos.

Durante uma entrevista no programa Arena dos Saberes, da TV Cultura, Fernanda revelou alguns aspectos pouco conhecidos dessa fase. Após brilhar em filmes como “Inocência” e “A Marvada Carne”, ela aspirava a um papel nas telenovelas das 21h. O remake de “Selva de Pedra” surgiu como uma oportunidade, embora as expectativas não corressem como planejado.

Como Fernanda Torres lidou com os desafios em “Selva de Pedra”?

A atriz encontrou dificuldades em se adaptar ao papel de Simone, a mocinha da trama, que exigia uma carga emocional intensa e constante. “Odiei. Aquele papel de mocinha, que ficava chorando, e eu não sabia o volume de gravação…”, confidenciou Fernanda. Paralelamente, sua carreira no cinema continuava a ascender, destacando a peculiar coincidência de estar em Cannes e Nova York na mesma semana devido às obrigações artísticas distintas.

O impacto da experiência nas relações profissionais

Toda essa pressão recaiu sobre sua coexistência profissional com Tony Ramos. Presa ao estereótipo da personagem e lutando para gerenciar sua agenda frenética, Fernanda admitiu ter se tornado uma colega difícil. “Virei um monstro. Tenho vergonha até hoje do Tony, peço desculpa”, revelou sobre o impacto negativo que seus comportamentos tiveram no ambiente de trabalho.

Quais lições Fernanda Torres tirou dessa experiência?

Após a turbulência em “Selva de Pedra”, Fernanda avaliou profundamente sua afinidade com diferentes formatos de atuação. Apesar dos obstáculos, ela reconheceu que aquele período foi crucial para seu amadurecimento profissional. “Aprendi a não criar problemas. Percebi que talvez eu não soubesse fazer novela, talvez não fosse para mim”, confessou. Eventualmente, encontrou seu verdadeiro nicho em séries como “Tapas & Beijos” e “Os Normais”, que dialogavam melhor com seu estilo e compreensão artística.

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