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Mundo tem muito mais milionários atualmente do que nunca; veja como!

De acordo com o último World Wealth Report da Capgemini, o número de milionários ao redor do mundo viu um aumento expressivo de 5,1% em 2023, alcançando um impressionante total de 22,8 milhões de pessoas. Esta estatística marca um novo recorde na categoria de indivíduos cujos ativos, excluindo suas residências principais, ultrapassam um milhão de dólares.

Paralelamente, a riqueza acumulada por estas pessoas também seguiu a tendência de crescimento, com uma valorização de 4,7% comparada ao ano anterior, totalizando agora cerca de 86,8 trilhões de dólares. Tais valores inauguram novas máximas desde o início da série histórica em 1997 pela consultoria.

Como os mercados impulsionaram o crescimento dos milionários?

Este crescimento notável nos números de milionários e em suas fortunas está intimamente ligado ao desempenho excepcional de importantes bolsas globais. Por exemplo, o índice Nasdaq, representativo da bolsa americana, apurou uma impressionante alta de 43% em 2023. Já o S&P 500 não ficou muito atrás, com um avanço de 24% no mesmo período.

A América do Norte se destacou notadamente no cenário internacional, registrando um aumento de 7,1% no número de milionários, o maior em comparação global. O valor das fortunas nesta região teve um incremento de 7,2%. Também houve consideráveis avanços no patrimônio dos milionários na Ásica-Pacífico e na Europa, embora em ritmos mais moderados.

O debate sobre a tributação das grandes fortunas

Com o acentuado incremento na riqueza de um setor da população, os debates acerca de uma tributação mais eficaz das grandes fortunas ganham força. No contexto do G20, discussões têm sido levadas adiante por países como Brasil e França, que advogam pela implementação de um imposto mínimo global sobre estas grandes riquezas.

Essa medida poderia, conforme estimativas, gerar um montante adicional de 250 bilhões de dólares em impostos, considerando que os 3 mil bilionários do mundo contribuíssem com pelo menos 2% de suas fortunas em tributos sobre a renda. Essa proposta visa não apenas aumentar a arrecadação, mas também promover uma redistribuição econômica mais equitativa.

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