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Ozempic: Usuários do medicamento podem receber anestesia geral?

Um dos medicamentos mais comentados dos últimos tempos é o Ozempic, conhecido por seu princípio ativo semaglutida. No entanto, há muito a ser debatido sobre a medicação, especialmente ao falarmos de procedimentos cirúrgicos.

Medicamentes como o Ozempic retardam o esvaziamento do estômago e, como consequência, costumam aumentar o risco de aspiração pulmonar durante procedimentos. Em uma pesquisa feita pela Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e publicado no Jama Surgery, o risco está aliado ao jejum pré-cirúrgico.

A condição do jejum é aplicada para garantir que o paciente mantenha o mínimo de volume residual gástrico. Assim, quando estiver sob anestesia e com poucos reflexos de defesa, há a possibilidade de regurgitação.

Assim, é recomendada a suspensão do medicamento antes de cirurgias, até mesmo em exames supostamente simples, como a endoscopia. De acordo com a a Sociedade Brasileira de Anestesiologia, quem toma a liraglutida deve interromper seu uso dois dias antes. Já os usuários dos medicamentos dulaglutida, tirzepatida e lixisenatida precisam de 15 dias de interrupção, enquanto a semaglutida demanda 21 dias de intervalo.

Ozempic: saiba mais sobre medicamento

O Ozempic – e demais medicamentos com a semaglutida – simulam o efeito do GLP-1 (Glucagon-Like Peptide-1). Trata-se de um hormônio produzido pelo intestino e com manifestação através da glicose. Sua função é sinalizar ao cérebro a saciedade, diminuindo o apetite.

Embora tenha sido elaborado para o tratamento de diabetes, o medicamento ganhou popularidade recentemente como um auxílio na perda de peso. No entanto, sua aplicação para quem combate a obesidade segue sendo bastante debatida.

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